De acordo com o ministro Moraes, a eleição para o segundo biênio da legislatura só poderia ocorrer a partir de outubro, conforme o entendimento do STF sobre a alternância de poder e o controle democrático sobre as mesas diretoras das assembleias legislativas. A votação antecipada, que havia confirmado o deputado Jeferson Andrade (PSD) para a presidência, foi considerada inconstitucional, e a Assembleia tem 10 dias para realizar uma nova eleição dentro do prazo legal.
O artigo 10 do Regimento Interno da Alese, que permite a realização da eleição “até o encerramento da Sessão Legislativa Ordinária do segundo ano da mesma legislatura”, foi interpretado de forma restritiva pela PGR. O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, argumentou que a antecipação do pleito feriu o princípio da contemporaneidade das eleições, que garante maior fisca
A chapa eleita em junho de 2023 contou com Jeferson Andrade como presidente, Garibalde Mendonça (PDT) como vice-presidente, Luciano Bispo (PSD) como 1º secretário, Marcelo Sobral (União Brasil) como 2º secretário, Carminha Paiva (Republicanos) como 3ª secretária e Georgeo Passos (Cidadania), líder da oposição, na 4ª secretaria. Este último substituiria o deputado Paulo Júnior.
Agora, a Alese precisará reorganizar a eleição para a Mesa Diretora, respeitando o prazo estabelecido pela Constituição e a jurisdição do STF, que visa garantir maior controle democrático e evitar a concentração de poder com a antecipação de pleitos.