A partir de 2025, a Câmara Municipal de Aracaju terá uma nova política de configuração que promete acirrar os debates e dividir ainda mais o plenário. Com a eleição de novos nomes que representam um perfil mais combativo, a oposição entre direita e esquerda será marcada por debates ideológicos e propostas antagônicas.
De um lado, a direita se fortaleceu com a eleição de Moana Valadares (PL), que, na sua primeira candidatura, alcançou a terceira posição na votação geral, 7.216 votos.Junto a ela, Lúcio Flávio (PL), que obteve 3.847 votos, com um discurso firme e alinhado às pautas conservadoras, ambos se destacaram ao defender o fortalecimento dos valores familiares e o combate ao que chama de “doutrinação ideológica” nas escolas públicas.
Do outro lado do espectro político, os vereadores do PSOL, Iran Barbosa e a professora Sônia Meire, retornam ao legislativo com a promessa de se consolidarem como uma força de resistência e oposição às pautas conservadoras. Iran Barbosa, eleito com 5.528 votos, é um dos mais experientes na casa e já exerceu mandatos como deputado estadual e vereador. A Professora Sônia Meire, eleita com 4.391 votos, retorna ao legislativo trazendo sua forte trajetória de militância em movimentos sociais.
Analistas políticos apontam que uma nova legislatura será marcada por uma polarização ainda mais intensa do que a observada nos anos anteriores. O confronto entre as propostas da Nova Direita e as pautas progressistas da esquerda, focadas no combate às desigualdades sociais e na defesa dos direitos humanos, devem protagonizar debates acalorados.
Por Visão Política