A gestão de saúde pública em Aracaju, sob o prefeito Edvaldo Nogueira, tem deixado a população desamparada e exposta à precariedade. A retirada de recursos do Hospital Santa Isabel é um exemplo gritante dessa situação. Essa unidade, essencial para atendimentos como partos e emergências pediátricas, recebia R$ 3,5 milhões mensais em parceria com o Estado. No entanto, o corte de repasses pela prefeitura colocou os serviços em risco, forçando o governo estadual a intervir para manter a operação básica.
Enquanto o Santa Isabel luta para continuar funcionando, a Maternidade Lourdes Nogueira, que passou a receber recursos exorbitantes, apresenta uma estrutura deficiente. Com um custo mensal superior a R$ 7 milhões, essa unidade sequer oferece leitos de UTI para mães, obrigando a transferência de pacientes em estado crítico para outras unidades. Esse deslocamento prejudica a qualidade e a agilidade do atendimento em momentos de urgência.
O aumento expressivo nos gastos com a Lourdes Nogueira, sem a expansão proporcional dos serviços, gerou um impacto negativo em toda a rede de saúde pública municipal. Recursos essenciais para medicamentos e serviços básicos foram desviados para cobrir os elevados custos da maternidade, resultando em longas filas, falta de medicamentos e um sistema de saúde fragilizado. A população enfrenta agora uma realidade de escassez e demora.
A falta de planejamento e a reestruturação imposta pela gestão de Nogueira têm desencadeado uma crise profunda. A falta de médicos, consultas e exames especializados tornou-se um problema crônico, atingindo principalmente aqueles que dependem exclusivamente do SUS. Esse cenário aumenta o sofrimento da população, que não encontra alternativas para atendimento.
Enquanto os gastos aumentam sem uma ampliação real na oferta de serviços, o sistema de saúde de Aracaju continua em declínio. A gestão atual prioriza despesas exorbitantes e infundadas, sacrificando a qualidade do atendimento. A população paga o preço mais alto, enfrentando uma crise de saúde pública que poderia ser evitada com uma administração mais responsável e transparente dos recursos.